Organização, processo e operação. Estes são os três níveis de desempenho interno que toda organização deve ter.
A coisa mais patética que continuamos a ouvir é que metodologia ágil é o mesmo que balbúrdia. Nada se compara a balbúrdia, ou seja, um negócio sem organização, processo e operação. Por favor, se você ouvir alguém dizer algo assim, detone o cara, pois ele não sabe do que fala.
O que mais observamos em negócios comuns ou tradicionais é uma linha vertical que direciona o desempenho de forma hierarquizada, para baixo e, sem privilegiar o motivo pelo qual o desempenho existe: O CLIENTE.
Deixando literalmente de lado essa antiguidade de modelos tradicionais com organogramas hierarquizados, processos verticais e praticas comprometidas por cabrestos medievais. Vamos para o que realmente interessa, saber o que o CLIENTE quer usar, degustar, testar e por fim, comprar.
Pensamos tanto no que o cliente quer que esquecemos de fazer para ele a melhor oferta, quebramos o negócio por vezes para dar ao cliente o máximo de nosso desempenho em detrimento da sustentabilidade do nosso negócio.
Um bom negócio não é aquele em que a tecnologia é suprema, mas também não é aquele em que existe um déficit dela.
Um bom negócio não é aquele em que o empreendedor é um especialista e esquece de enxergar o que está a sua volta, principalmente o cliente e as pessoas.
Um ótimo negócio é algo equilibrado, direcionado, com objetivos claros e execução equilibrada pelo seu estágio de desenvolvimento.
Um excelente negócio tem estratégias claras, transparentes, que contemplam intenções, emergências, iterações e incrementos. E tudo isso deve funcionar de forma adaptativa, inspecionada.
Um extraordinário negócio tem no empreendedor aquele que diz, faz e vai além do que o cliente precisa. Ir além não significa entregar coisas maravilhosas, mas atender as expectativas, encantá-lo com interação e fazer com ele se sinta o dono do negócio.
Os estágios de um negócio- Semente (idéia, conceito, plano de negócios)
Esse é o momento de maior empolgação, é o nascimento da idéia, algo fantástico para a natureza humana, para o empreendedor é algo incomparável.
- Start-up (protótipo/ sem receitas)
O momento de mais luta e sofrimento é o de iniciação, diante do plano de negócios é preciso fazer as coisas acontecerem com profissionalismo.
- Estágio inicial (em operações / com receita)
Opa! nesse estágio parecem que as coisas começaram a se fortalecer e o plano, que até então era apenas um emaranhado de coisas, está criando raizes fortes.
- Expansão (em crescimento / com resultados)
Agora é a hora de fazer a bomba explodir, atingir metas mais ousadas, atacar clientes com uma tacada forte, certeira.
Independente de como anda o desempenho ou o seu estágio o cliente é o Cara que está presente em todas as fases. Detalhe, ele é o cara que compra a sua idéia e faz com tudo o que você sonhou aconteça. Portanto, se tem alguém que você tem que dedicar 100% do tempo, é para esse cara.
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