Fiquei procurando por esses dias entender a dialética de um profissional que procura sobreviver de maneira equilibrada no mercado global, que utiliza sua comunicação para produzir socialmente. Essa procura sistêmica foi direcionada para o meu aprendizado como empreendedor e o conhecimento gerado com ele na forma de contribuição para o empreendedorismo social. Abaixo destaco 10 princípios pessoais que internalizei no cenário 2- século 21 em relação aos cenário 1, destacado no artigo Vida! Empregos e projetos empreendedores.
Princípios coletados ao longo do trecho
1. Descobri que crescimento pessoal é trabalhar pelas pessoas, é promover parcerias.
Entender o conceito de parceira é muito extenso para esse post, entretanto observo que parceria está mais para a amizade e confiança que para finanças. Essa premissa deve ser simulada, testada, adequada ao modelo de cada trabalhador. O objetivo de uma parceria pode ser financeiro, como retorno sobre investimentos, projetos, campanhas. O meio para acontecer uma parceria é medido pelo grau de interação que ela vai produzir. Alguém precisa ser o pivô da história.
2. Praticar a auto-gestão como desafio para desenvolver o empreendedorismo corporativo.
Isso leva você a mexer o molho secreto das coisas, fazer acontecer, executar pra valer. É empreender de uma maneira socialmente produtiva para gerar atividades e ações de mudança. Produção social é promover o encontro de conhecimentos e práticas entre grupos sociais, redes, ecossistemas. Tem a função de criar, fazer coisas diferentes, inovar, produzir, servir. Empreendedorismo corporativo está ligado a gestão participativa das empresas.
3. Do empreendedorismo iniciante para um corporativista compreender que o início é o mesmo, tanto para um quanto para o outro é essencial.
Em ambos são necessários entender que recursos para pessoas, projetos e negócios devem ser equilibrados. Para existir o empreendedorismo corporativista as pessoas não podem tratadas como recursos de maneira alguma.
‘Quem começa tudo? O empreendedor começa um negócio pelas pessoas. Nós não precisamos entender de conceitos administrativos para saber colaborar com as pessoas. Nós não precisamos entender de jargões corporativos para saber que o negócio é uma questão de organização coletiva.’
4. Evolução. Trabalhar pelas pessoas na transferência do conhecimento prático.
A busca de novas práticas é o mesmo que começar a revirar um baú de histórias para o futuro. Acredito que vasculhar o passado para fazer um feedback para o futuro é algo sagrado para uma pessoa. Atingir esse momento zen é a busca pelo idealismo. Mas vamos ficar na terra para não ter que pegar o almanaque da inovação.
5. Inovar é importante para que qualquer conhecimento não represente uma mesmice.
Se você transfere seu conhecimento e aperfeiçoa sua prática de produção pessoal para trabalhos coletivos o novo sempre vem. Uma das grandes sacadas de todo profissional é a construção de sua página na internet. Não apenas uma página, mas sim a exposição de seu conhecimento de forma construtiva, o seu pensamento e opinião para quem quiser explorar.
6. Liderança é a potencialização do conhecimento humano.
Ao valorizar seu conhecimento você lidera como um ‘carpinteiro do universo’. O sentimento de identidade compartilhada é a maior valorização que um profissional do conhecimento precisa ter. Para liderar você precisa prestar atenção na disciplina, no método. Lidera a pessoa que diz, ‘vamos’ e, não o diz ‘vai’.
7. Prestar atenção nas convergências.
Esteja atento às novas abordagens, o mercado adora fazer isso, é o radicalismo. O mercado está cada vez mais dinâmico. A camada superior do bolo chamada de produto/serviço não pode emperrar o bolo de crescer e se esparramar pela forma até transbordar. O bolo precisar estar sob medida, nivelado com a bandeja, precisa transbordar. A cognição e a divergência se encontram para uma nova convergência, fique ligado!
8. Trate suas experiências como programas ou projetos com metas organizadas e justas.
Gerencie o seu conhecimento para tratar os dados produzidos com eficácia. O maior valor de um empreendedor está nos seus clientes. Criar programas e projetos de fidelização com clientes é a essência da experiência empreendedora. Organizar suas experiências por projetos ou programas significa que tudo deve ter início, uma linha de tempo e o fim. Analise o seu potencial de forma metódica.
9. Projete suas competências para os extremos, não fique em cima do muro.
Tenha uma opinião formada para tudo, mas adapte-a. Empreender é mergulhar ou em empreendedorismo corporativo ou iniciante. Para você que vai empreender o caminho é o mesmo em qualquer lugar ou qualquer negócio. O que muda são as trilhas rumo à montanha.
10. Emprego não pode ser confundido com paternalismo.
Ser profissional nos dias atuais é ser capaz de ter mais de uma renda, é gerir-se de forma autônoma. Dentro da empresa autonomia é a combinação para domínio sobre o que precisa ser feito. E não e só isso, esse tripé se fecha com o propósito. O tripé para eliminar o paternalismo é autonomia, domínio e propósito. A empresa não é sua casa, não é sua mãe, não é seu pai. A empresa não deve bajular o profissional, mas dar a ele condições de amadurecimento e crescimento. Ao profissional cabe a competência de fazer bem feito sempre.
Com estes 10 princípios completo a sequencia de visões que alcancei na virada do cenário 1 (2000-2007). Quando escrevi o artigo, alguns amigos me relataram ele precisava continuar e destacar os anos de 2008, 2009 e 2010. Estes anos formam o cenário 2 em que virei a mesa e ataquei novos objetivos de produtividade, emprego, trabalho e projetos.
Com a entrada de 2008 precisei fazer uma mudança e acreditar mais em mim como profissional. Diversas vezes imaginamos que sair para negócios é fácil. Mas quanto se dá o início é que a coisa aperta e a confusão de coisas a serem feitas sufoca. Em 2008 retomei forte minha busca por uma oportunidade na área de software. Esse setor promoveu uma visão muito significativa para minha percepção empreendedora, especificamente paras novas práticas de gestão.
Os 5 anos atuando com o segmento de recursos humanos internalizei o gosto por práticas de trabalho, fluxos, equipes, competências, enfim, diversas técnicas de fazer gestão alinhada com operação. Quanto entrei no mercado de Tecnologia da Informação e vi as grandes inovações em técnicas de gestão de desenvolvimento, engenharia, projetos, processos, negócios e etc. Ufa! Passei a direcionar meu estudo e pesquisa para isso e logo no primeiro projeto de negócios no início de 2008, tratei de inserir PMI, Scrum, KanBan, lean e outras aplicações principalmente o agile no dia-a-dia.
Acredito que a sequencia disso tudo você já conheça, mas se falta alguma coisa que eu não tenha lembrado, e principalmente não tenha destacado com maior relevancia, no proximo post a gente descobre juntos.
Valeu!!!
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