Escrever é uma das principais atividades para se organizar o pensamento. A média de novos escritores tem crescido incrivelmente nos últimos anos e com isso a quantidade de livros que surgem e abordagens sobre temas diferentes e até sobre temas repetidos é impressionante.
Muitos jovens empreendedores do universo digital contentam-se em produzir posts e artigos caracterizando suas visões sobre temas específicos e variados. Do universo de informações que existe mundo afora muita energia é dissipada por esses jovens blogueiros escritores com comentários e conteúdos com pouca relevância.
Ao mesmo tempo a economia da informação desponta com oportunidades de trabalho para a escrita de livros e de produção de conteúdo e a primeira regra para se colocar e se destacar nesse mercado é um ótimo português.
Além das dicas e das diversas técnicas para escrita digital a minha preocupação é que alguns profissionais dedicam-se apenas a coletar conteúdo para suas criações partindo de conteúdo já produzido em diversos canais. Ou seja, a originalidade acaba por se perder na imensidão da internet, para o profissional e para as pessoas que buscam informações pertinentes isso é ruim. O profissional acaba por não se destacar diante do pouco aproveitamento que seus escritos transmitem a quem lê.
Percebo que existe uma satisfação de alguns profissionais em apenas ser bons na coleta de conteúdo, não estou aqui falando do ‘crtl c e do crtl v’, mas da falta de criatividade e originalidade destes escritores em pesquisar e produzir algo em que acreditem sem sensacionalismo ou generalismo fugaz. Escrever com virtude, com sugestão de idéias e melhorias em cima do que existe é positivo. É evidente que o conteúdo a ser produzido requer pesquisa e essa pesquisa está na rede, em sites, blogs e livros. O importante é que o profissional não cometa aquele velho erro que os professores tanto falam em sala de aula, ‘não faça cópia, mas também não tende reinventar o que está escrito trocando palavras para parecer que escreveu algo’.
Em síntese, o que tenho a dizer com este texto é que em primeiro lugar independente de colar, copiar ou trocar o conteúdo o profissional apaixonado pela escrita, pelo blogar (verbo transitivo derivado direto da era web 2.0) amplie seu horizonte de visão, passe a se esforçar mais para produzir conteúdo original. A originalidade do escritor nasce da sua essência, do seu transpirar. Em segundo lugar, que este profissional busque uma especialização auto-analítica para se conhecer melhor, para saber do que mais gosta e o que o faz ter gosto pela escrita.
Vamos além, pois em terceiro lugar, o que tenho a dizer, e acho que digo isso para mim mesmo, é que o profissional precisa avançar, sair dos posts, criar um projeto UAU! e partir para a escrita intensa de um tema que o oriente, que o inspire diariamente. Legal, isso é difícil, mas é uma derivação do empreender. Escrever e empreender são coisas que caminham juntas, pois são difíceis de executar.
Boa sorte para você escritor independente e, para mim, afinal, vejo que escrevi esse texto mais para mim que para você. []s
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