quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Empresas googledown!

A manía ridicula das empresas atuais e os absurdos que os profissionais cometem quando o assunto é a utilização de aplicativos web 2.0 durante o trabalho, são maiores que as multas eleitorais do Presidente Lula e da candidata a modelo de instituto de beleza Dilma.

Ao mesmo tempo em que as empresas se posicionam como generais, ao estilo Dilma, os profissionais se comportam como Lulas, sempre arranjando uma saída aqui e outra ali para acessar os canais de mídias sociais no ambiente de trabalho. A discussão mais óbvia todos já sabem, a empresa quer garantir a produtividade e o profissional a audiência de suas informações e contatos no mundo digital. Até onde isso é verdade a ciencia tenta explicar.

Nessa passarela de pedestres famintos, de um lado os bloqueadores com suas estratégias firewall dignas de uma bolsa família. De outro, profissionais que não levam o trabalho tão a  sério, mas ao mesmo tempo o executam, fazem as tarefas serem finalizadas com pró-atividade.

Enfim, onde está o lado correto desta história? Acredito que não exista ainda no Brasil empresas dignas de se dizerem abertas a gestão do conhecimento. Como também temos muitos profissionais que acham que o que fazem merecem prêmios e ovações. Puxa vida, sea  história é tão mal resolvida assim nesse Brasil de tantos Lulas e Dilmas, com vamos desvendar esse mistério?

Minha visão é muito clara a respeito da postura das empresas e dos profissionais que utilizam canais de mídias. O objetivo é a potencialização do aprendizado. Por enquanto contento-me a pensar assim, que se eu uso canais como este blog para escrever o que escrevo agora é porque estou refletindo sobre um assunto que as empresas não fazem idéia de como funciona. Oxalá sabem por onde começar.

Portanto, aos profissionais, que como eu tem seu ambiente de trabalho bloqueado para acesso aos canais de mídia social, como gmail, twitter, orkut e por aí vai, assumam uma postura clara, digna, de dizerem com todas as letras ‘sou contra’. Agora, apenas esbravejar e ficar furioso e antes de se achar o senhor da razão, mostre, de idéias e construa conhecimento de outras maneiras. Nós não vamos morrer por não conseguir atualizar nosso twitter 372 vezes ao dia :)

Ás empresas que agem com atitude ponderada sobre o assunto, minha colocação aqui é a de que reflitam com os olhos no futuro. Bloquear uma geração x, ou até mesmo uma geração y de acessar a internet é algo catastrófico na questão atração de talentos. Não pense em bloquear uma geração z. Por outro lado, sugiro aos empreendedores um desafio: bloquei o seu acesso aos principais buscadores da internet por uma semana, aposto que você vai montar uma biblioteca na sua empresa e a barsa vai contratar novos vendedores de porta em porta.

Posted via email from Jordano Gonzatto

Um comentário:

Juliano Biscaia disse...

Lembro-me de quando comecei a trabalhar, por volta de meus 16 anos, e a internet "banda larga" estava começando a entrar em empresas de médio porte. Onde trabalhava, o acesso era "bloqueado" pelo olhar do chefe. Se te pegasse... Enfim, não existia um firewall para barra, um squid para controlar...
Passa o tempo, mensageiros instantâneos pipocam, e eles são o alvo. Nicho de mercado para empresas criarem seus "IM Controls" da vida...
O tempo passa mais um pouco, W2.0, redes sociais e afins... Pobres do Echofon, TweetDeck e afins.... Não conseguem se conectar na "matrix".
Vejo 1 problema de 2 lados nobre Gonzatto: liberdade confundida com libertinagem por parte da "mão-de-obra" e falta de políticas mais claras por parte do "senhor feudal" sobre produtividade x novo mundo.
Em resumo, uma comunicação CLARA de ambas as partes, expondo seus motivos e como essas coisas podem ser úteis resolveria este e outros problemas, mas a bendita C.O.M.U.N.I.C.A.Ç.Ã.O (bem feita) é tão rara quanto pedras preciosas nestes dias em nossos latifundios...

I trust in God!