quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Processo Incremental x Iterativo - Monalisa e o planejamento estratégico

Esse artigo, do Fabrício Ferrari @fabricioffc, do blog QualidadeBR.wordpress.com, mostra de forma límpida como pensar em ITERAÇÃO e INCREMENTO. No caso deste artigo a visão é direcionada para o ambiente de desenvolvimento de software, mas vamos fazer um avanço e visualizar esse processo dentro de um ambiente de planejamento estratégico, como seria? Para não avançarmos tanto em discussões e análise, convido você para uma leitura interessante, veja o artigo Aprender com os Programadores, do ilustríssimo Keith MCfarland neste link http://jordanogonzatto.posterous.com/estrategia-adaptativa-aprender-com-os-pr...

Enviado para você por Jordano Gonzatto através do Google Reader:


Monalisa e o Desenvolvimento de Software

A figura abaixo é bem famosa atualmente, provavelmente você já viu várias vezes.

A sua empresa deve (ou deveria) usar um processo incremental e iterativo para desenvolver os softwares.

Trabalhar de forma incremental e iterativa é bem comum em tarefas criativas, por exemplo: escrever esse post.

Estou no tópico Monalisa e o Desenvolvimento de Software, e este é o tópico onde irei falar sobre o processo incremental e iterativo, no final pretendo juntar esse assunto com o de qualidade interna, focando em refatoração. Também pretendo falar sobre o papel dos testes num processo incremental e iterativo. E quando comecei o post eu não tinha definida a estrutura dele, só sabia que ia escrever sobre qualidade externa e interna, por isso já tive que retirar várias partes e refatorar outras.

A figura apresentada mostra de uma forma bem clara a diferença entre um processo incremental para um iterativo. No primeiro já temos melhor definido o que queremos, já no segundo temos apenas uma ideia genérica do que queremos.

Na prática o processo iterativo acaba sendo também incremental, e vice-versa, pois ao desenvolver as partes no processo incremental, iremos fazer uma iteração. Meio confuso neh? Vamos para um exemplo:

O Joãozinho pegou o post-it da funcionalidade de enviar e-mail de confirmação do cadastro. Joãozinho implementou essa funcionalidade realizando os seguintes passos:

  1. Implementou o envio de e-mail;
  2. Implementou a ativação do usuário, apenas quando ele tiver acessado o link de confirmação da conta;
  3. Adicionou a implementação do envio de e-mail no cadastro do usuário;
  4. Adicionou o corpo do e-mail com as informações de bem-vindo e ativação da conta.
  5. Joãozinho percebeu que o envio de e-mail estava demorando, e deixou ele de forma assíncrona;
  6. Houve uma melhora no corpo do e-mail, pois o Joãozinho não gostou muito do primeiro layout.

Podemos observar que o Joãozinho já sabia como seria essa funcionalidade, e foi desenvolvendo ela de forma incremental. Porém, ao finalizar a implementação ele teve que ainda realizar algumas iterações, de acordo com o comportamento que a funcionalidade teve. Se ele não tivesse percebido ele próprio tais comportamentos, ele teria apresentado essa funcionalidade para o cliente, e esse poderia ter pedido a alteração do envio de e-mail de forma assíncrona e a melhora do layout.

Ou seja, no processo incremental já sabemos bem o que queremos (ex.: um bolo de chocolate), já no processo iterativo temos apenas uma vaga ideia, e iremos descobrir mais detalhes do que queremos, ao longo do desenvolvimento (ex.: um portal de Internet).

P.S.: Como notaram, retirei a parte sobre qualidade externa e interna, fica para o próximo post. Acabei me alongando muito no assunto do processo incremental X iterativo, e então optei por deixar apenas essa parte no post. Essa é uma das vantagens de usar um processo incremental e iterativo, com a mentalidade ágil. ;)


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Jordano Gonzatto

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