terça-feira, 23 de março de 2010

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OS GESTORES BRASILEIROS ESTÃO PREPARADOS PARA EFETIVAMENTE ADMINISTRAR SITUAÇÕES DE CONFLITO NO AMBIENTE PROFISSIONAL?

Os gestores brasileiros tem um jogo de cintura fantástico, acredito que para administrar conflitos estão bem posicionados, todavia, minha preocupação não está na administração do conflito em si, ou até mesmo no comportamento da equipe gerida. Minha preocupação é quanto a preparação do gestor para transformar o conflito em oportunidade, seja para a equipe, para o indivíduo, para a empresa ou para ele mesmo.

O brasileiro é guerreiro, não desiste nunca, e sua sabedoria é a da paz. Administrar conflitos para simplesmente apaziguá-los é tarefa fácil para qualquer gestor brasileiro com pouco conhecimento gestão de pessoas. É mais ou menos como passar a mão na cabeça do indivíduo ou manter-se em cima do muro.

A principal preocupação no ambiente profissional não é a de administrar conflitos, mas a de fazer com que conflitos se transformem em orportunidades. Sabe o por quê da dificuldade? Por que todo conflito envolve de um lado a pacificação e, de outro, a necessidade de decisão. É nesse ponto que os gestores brasileiros não estão preparados para conflitos. Enxergo 2 situações críticas.

1. Tomar decisão não é ficar em cima do muro.

Percebemos uma grande fragilidade das equipes e dos profissionais quando precisam tomar decisões. Decidir é dizer sim ou não, é ser radical, é fazer a ruptura. No momento do conflito é muito mais fácil você ficar em cima do muro para apazigar as coisas que gerar uma discussão interminável e atingir crescimento e oportunidades.

2. O Brasileiro é um ótimo adaptador, mas pouco ruptor.

Identificamos uma continuídade da situação 1, pois ao ficar em cima do muro o gestor não gera uma ruptura, não toma uma decisão, apenas faz uma adaptação paleativa ou pouco viável para conter a situação e resolver o problema. Ele faz algo costumeiro, apagar incendios.

Minha crítica é ao gestor enrolador, aquele que adora dar uma desculpa ou puxar um assunto que distraia e conduza a situação para frente, sem uma decisão assertiva e de resultado. Portanto, o gestor brasileiro na minha visão é um excelente adaptador, mas um profissional que precisa melhor aprender a romper, quebrar o modelo mental e gerar oportunidade.

Posted via email from jordanogonzatto's posterous

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