Uma das situações que mais me aterroriza no empreendedor é a sua capacidade de julgar as pessoas. Isso significa só enxergar o problema e não procurar a oportunidade diante dos conflitos. O empreendedor ao agir assim, deixa de lado o principal comportamento da liderança, o estímulo.Você certamente convive com empreendedores que costumam dizer com muita frequencia, 'você está errado', 'olhe bem, isso não está correto', 'mas eu acho que não é bem assim', 'não, vamos fazer diferente', 'se eu não pego para fazer, nada acontece', e seguem nesse mesmo tom, repetindo-se.O fato do empreendedor comportar-se desta forma, inibe completamente a capacidadeda da equipe de buscar soluções e de tomar a iniciativa para resolução de problemas. Não preciso nem dizer qual é a consequencia disso tudo. Mas, essa capacidade de julgamento não é uma síndrome de autoritarismo ou da falta de amor pelo próximo, é a falta de segurança que o empreendedor tem diante da equipe. Isso significa, não confiar nas pessoas, não confiar em si. Julgar é uma atitude abominável para a gestão do conhecimento. Como pode uma organização se desenvolver quando a pessoa que mais deveria buscar discutir e entender as idéias das pessoas, condena?Ok! Não ver ser taxativo, seria julgar o empreender por fazer algo que para ele é essencial, estar certo sobre tudo! Agora, se o indivíduo enquanto gestor, enquato provedor mental inibe a capacidade de sua organização de produzir idéias e vê-las acontecerem, esse cara deveria viver na solidão. Na verdade ele já vive na solidão, pois certamente a equipe tem momentos em que fica estagnada a espera da última palavra, a dele, obviamente.Um empreendor julgador não tem capacidade alguma de avaliar seus erros, ele é pobre de espírito. Para lidar com profissionais com esse comportamento, meu conselho é que você pergunte, faça mais perguntas e dê menos respostas, mas capriche nas perguntas, desconcerte.
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