O futuro é o presente na realidade organizacional. O ecossistema empresarial tenta das mais incríveis maneiras fazer diferente para estar no futuro, fazer o novo. Talvez devêssemos analisar o empresário do futuro antes de pensar na empresa do futuro. Afinal o tempo da empresa não é o mesmo que o do empresário.
A principal abordagem sobre a problemática em que vivem muitos empreendedores está relacionada ao seu comportamento, especificamente seus valores. Se o empresário não sabe em que acreditar, seu negócio não vai para frente, se for em frente, seguirá todo desgovernado, instável e cheio de incêndios para apagar.
O desafio de ser um empresário do futuro é o de estabelecer seus valores de forma adaptativa. Existem empresas com mais de 20 anos que nunca avaliaram seus valores, suas competências. Isso implica em total desorganização para o ambiente social da empresa e a quase impossibilidade de se criar inovação.
O empresário do futuro é aquele que sabe o que precisa ser feito e não apenas isso, sabe priorizar o que precisa ser feito. Sabe como fazer e constrói conhecimento com isso. Chegar ao estágio diretivo e retilíneo de um comportamento empresarial significa acreditar muito no negócio, adequar competências á situação. A capacidade em superar rupturas é a competência de maior impacto para o empresário diante de sua empresa. Diante da realidade mundana em que sobreviver é saber escolher quais informações priorizar, o empresário além de produzir o conhecimento precisa aprender diariamente a praticá-lo.
Participei dos 3 fóruns promovidos pelo núcleo de Consultores da Associação Comercial de Cascavel. O tema abordado foi COMO SERÁ A EMPRESA DO FUTURO. Neste sábado, concluímos a última discussão. O que mais me chamou atenção nos 3 encontros foi a convergência das opiniões sobre a necessidade do empresário adequar seus valores às competências que mundo exige. Não é mais uma questão de ser local ou regional. A realidade é que empresários precisam estar definitivamente com a cabeça nas nuvens, conectados com o globo.
O simples fato que comprova essa latente necessidade de enxergar o global chama-se cliente. Empresários e clientes passam por uma tremenda enxurrada de informações. De um lado o empresário recebendo dicas, palpites e opiniões sobre o que deve ou não fazer em sua empresa. De outro lado, o cliente também sobrecarregado de informações que o levam a alterar seu comportamento sem um sentido por vezes. Enfim, a verdade é que o mundo está caótico e procura mais por respostas do que por perguntas. As pessoas estão diariamente rompendo idéias e quebrando seus modelos mentais de pensamento. Como a empresa do futuro deve responder a tantas necessidades?
Em minha visão, a empresa do futuro é aquela que está quebrando as barreiras e travas mentais, comportamentais a cada segundo. A empresa do futuro é aquela que vai responder as diversas questões e dúvidas de seus clientes e adaptar-se. Já temos muitas empresas do futuro que já estão no futuro. Que já respondem aos seus clientes de forma adaptativa e sem enrolação. Se a empresa do futuro é aquela que já se comportará de forma adaptativa e tem no seu empresário a chave dessa programação toda, então mudamos o cenário e para construir uma nova pergunta: o futuro das empresas a Deus pertence?
Nenhum comentário:
Postar um comentário